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Foto do escritorGerson Rolim

Anunciantes abandonam a Publicidade Online

Empresas boicotam Google por anúncios junto a páginas extremistas


Em pouco mais de duas décadas, a mídia digital tornou-se o "santo graal" da publicidade.


Porém, crença na publicidade online foi abalada nos últimos dias. Alguns dos maiores anunciantes do mundo reduziram ou encerraram o investimento em algumas das principais plataformas de mídia digital.


Anunciantes britânicos abandonaram o Google na semana passada porque a publicidade comprada por eles surgia em páginas ou vídeos de YouTube vinculados a organizações extremistas ou com discurso de ódio.


Entre os anunciantes que se retiraram das plataformas publicitárias estão o braço britânico da agência de publicidade Havas —que representa anunciantes como Hyundai e Domino's Pizza—, o jornal "The Guardian", a rede de televisão BBC e o próprio governo do Reino Unido.


Esse posicionamento aponta para um novo olhar das marcas sobre o Brand Safety. Mostra que grandes empresas e grupos de comunicação voltam a se atentar para a importância do contexto em suas campanhas.


O conteúdo onde o anúncio aparece sempre foi uma preocupação na publicidade. Mas foi para segundo plano no período de transição para mídia programática, com a utilização de AdExchanges, quando o mercado passou a crer que uso de dados para alcançar diretamente o público-alvo se bastava.


"Agora, num momento em que cada vez mais produção de conteúdo pulverizado aparece na internet, é hora de começar a separar o que é um conteúdo de alta qualidade — com relevância, credibilidade e confiança da audiência — daquele que é conteúdo genérico, de procedência duvidosa”, afirma André Vinícius, diretor de publicidade do UOL.


O gabinete britânico convocou o Google para, nesta semana, explicar por que recursos públicos estão sendo usados para financiar grupos extremistas. Quando o Google coloca um anúncio na página, esta recebe parte do que o anunciante pagou.


O boicote ao Google e a promessa de mudanças feita pela empresa vieram após uma série de reportagens do jornal "The Times". A primeira, publicada no início de fevereiro, levantou anúncios em sites e vídeos ligados ao Estado Islâmico e ao grupo neonazista Combat 18.


Desta forma, a tendência é que o conteúdo premium, produzido por publishers confiáveis e reconhecidos, se torne porto-seguro para as campanhas digitais.


Finalmente, os anunciantes não querem mais veicular anúncios sem ter uma grande transparência e clareza de onde sua campanha está aparecendo.

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